terça-feira, 28 de agosto de 2007

Entrevista Revista Contigo




Ana Luísa é discreta. Renée de Vielmond, 53 anos, é mais. Distante das novelas há 12 anos, desde Explode Coração (1995), a atriz nascida no Rio de Janeiro ganhou uma aliada importante nessa volta. Uma personagem que, traída por Tony Ramos, 58, deu o troco com Rodrigo Veronese, 36, e que volta a Paraíso Tropical nos últimos capítulos da trama. Renée soma 40 anos de carreira, iniciada aos 13 no filme Em Compasso de Espera, de Antunes Filho, e marcada por papéis ao lado de Tarcísio Meira, como em Escalada (1975) e Brilhante (1981). No quesito relacionamentos, é extremamente reservada. Não diz se está solteira ou não desde sua separação, em 1984, do segundo marido, José Wilker, 61, com quem viveu durante oito anos e teve uma filha, Mariana, 26. O primeiro marido foi o também ator Nilson Condé. Confira o que pensa a atriz.

"Sou muito tímida. E essa minha característica só deixa de existir na hora em que interpreto. Sou quieta, reservada. A minha liberdade desabrocha no contido e não no aberto. Sou feliz dessa maneira, sou uma pessoa 'insuberante' (risos)." "Nunca aconteceu. Nunca me envolvi com um homem mais jovem. Acho que hoje não me envolveria. Mas a diferença de idade não interfere num casamento. Conheço alguns casais em que a mulher tem mais idade e que encontraram um ponto de equilíbrio. Se acho que as mulheres estão aceitando a infidelidade em nome do casamento? Infelizmente, sim. Mas cada casal tem sua singularidade."

"Casamentos duram a vida inteira. Conheço vários. Penso que é melhor viver casada do que solteira, mas também não se deve casar com medo da solidão. É fundamental aprender a viver sozinha. Apenas sabendo viver a sós é que o casamento tem a possibilidade de ter uma durabilidade maior. Mas o mais difícil numa relação é quando cada um não consegue separar sua identidade."

"Às vezes me considero bonita, às vezes não. Depende do momento. O tempo traz sabedoria e torna a mulher mais interessante. O corpo de uma mulher madura é um corpo com vivência, com história, com marcas. Acho isso encantador."

"Eu sou mais casual do que Ana Luísa. Uso calça jeans, camisetas, sou mais básica. O público projeta uma imagem de requinte e beleza que não corresponde à realidade. Eu tenho um cotidiano comum, caminho pelo Leblon, onde moro, tomo banho na Prainha no fim da tarde, gosto de ir a pequenos comércios, como sebos, livrarias, tomar café com os amigos, fazer uma trilha ecológica que tem perto da minha rua. Tenho uma vida provinciana."

"Envelhecer não me assusta, de jeito nenhum. É uma frase banal, mas o grande desafio para uma mulher que envelhece é aceitar as marcas do tempo. Não uso um creme no rosto desde que a novela começou! Eu esqueço de usar (risos)! Uso um hidratante e mais nada. O que faço é beber muita água, caminho, faço trilhas ecológicas. A minha vaidade vai para esse caminho da saúde. Adoro perfumes. Tenho uma coleção. Uso cada perfume para um momento diferente. Também faço análise freudiana ortodoxa há 23 anos. É fundamental pra mim."

"Tenho um bom relacionamento com o Zé (Wilker).Nós temos uma filha maravilhosa (Mariana) que amamos muito e que é o nosso bem mais maravilhoso. Tive três mestres na vida: meu professor de interpretação russo, quando eu tinha 15 anos, Eugênio Kusnet; o diretor Antunes Filho, com quem fiz meu primeiro trabalho profissional; e o Zé, com quem aprendi a ouvir música, a entender um filme, uma peça de teatro, a conhecer as cidades... Nós viajamos muito."

"Sou uma mãe bastante presente. Uma mãe com quem Mariana pode contar sempre e a hora que quiser. Uma mãe que gosta de desempenhar esse papel e que é muito orgulhosa da filha que tem. Ela é formada em psicologia, fez faculdade de cinema e hoje é escritora e está escrevendo o roteiro do próximo filme de Cacá Diegues."

Ana Luísa é discreta. Renée de Vielmond, 53 anos, é mais. Distante das novelas há 12 anos, desde Explode Coração (1995), a atriz nascida no Rio de Janeiro ganhou uma aliada importante nessa volta. Uma personagem que, traída por Tony Ramos, 58, deu o troco com Rodrigo Veronese, 36, e que volta a Paraíso Tropical nos últimos capítulos da trama. Renée soma 40 anos de carreira, iniciada aos 13 no filme Em Compasso de Espera, de Antunes Filho, e marcada por papéis ao lado de Tarcísio Meira, como em Escalada (1975) e Brilhante (1981). No quesito relacionamentos, é extremamente reservada. Não diz se está solteira ou não desde sua separação, em 1984, do segundo marido, José Wilker, 61, com quem viveu durante oito anos e teve uma filha, Mariana, 26. O primeiro marido foi o também ator Nilson Condé. Confira o que pensa a atriz.

"Sou muito tímida. E essa minha característica só deixa de existir na hora em que interpreto. Sou quieta, reservada. A minha liberdade desabrocha no contido e não no aberto. Sou feliz dessa maneira, sou uma pessoa 'insuberante' (risos)." "Nunca aconteceu. Nunca me envolvi com um homem mais jovem. Acho que hoje não me envolveria. Mas a diferença de idade não interfere num casamento. Conheço alguns casais em que a mulher tem mais idade e que encontraram um ponto de equilíbrio. Se acho que as mulheres estão aceitando a infidelidade em nome do casamento? Infelizmente, sim. Mas cada casal tem sua singularidade."

"Casamentos duram a vida inteira. Conheço vários. Penso que é melhor viver casada do que solteira, mas também não se deve casar com medo da solidão. É fundamental aprender a viver sozinha. Apenas sabendo viver a sós é que o casamento tem a possibilidade de ter uma durabilidade maior. Mas o mais difícil numa relação é quando cada um não consegue separar sua identidade."

"Às vezes me considero bonita, às vezes não. Depende do momento. O tempo traz sabedoria e torna a mulher mais interessante. O corpo de uma mulher madura é um corpo com vivência, com história, com marcas. Acho isso encantador."

"Eu sou mais casual do que Ana Luísa. Uso calça jeans, camisetas, sou mais básica. O público projeta uma imagem de requinte e beleza que não corresponde à realidade. Eu tenho um cotidiano comum, caminho pelo Leblon, onde moro, tomo banho na Prainha no fim da tarde, gosto de ir a pequenos comércios, como sebos, livrarias, tomar café com os amigos, fazer uma trilha ecológica que tem perto da minha rua. Tenho uma vida provinciana."

"Envelhecer não me assusta, de jeito nenhum. É uma frase banal, mas o grande desafio para uma mulher que envelhece é aceitar as marcas do tempo. Não uso um creme no rosto desde que a novela começou! Eu esqueço de usar (risos)! Uso um hidratante e mais nada. O que faço é beber muita água, caminho, faço trilhas ecológicas. A minha vaidade vai para esse caminho da saúde. Adoro perfumes. Tenho uma coleção. Uso cada perfume para um momento diferente. Também faço análise freudiana ortodoxa há 23 anos. É fundamental pra mim."

"Tenho um bom relacionamento com o Zé (Wilker).Nós temos uma filha maravilhosa (Mariana) que amamos muito e que é o nosso bem mais maravilhoso. Tive três mestres na vida: meu professor de interpretação russo, quando eu tinha 15 anos, Eugênio Kusnet; o diretor Antunes Filho, com quem fiz meu primeiro trabalho profissional; e o Zé, com quem aprendi a ouvir música, a entender um filme, uma peça de teatro, a conhecer as cidades... Nós viajamos muito."

"Sou uma mãe bastante presente. Uma mãe com quem Mariana pode contar sempre e a hora que quiser. Uma mãe que gosta de desempenhar esse papel e que é muito orgulhosa da filha que tem. Ela é formada em psicologia, fez faculdade de cinema e hoje é escritora e está escrevendo o roteiro do próximo filme de Cacá Diegues."